Fortaleza

Mês passado, fui a Fortaleza a convite da prefeitura de lá para falar sobre "Cultura e Comunicação", em um dos seminários preparatórios para Conferência Municipal de Cultura que acontece agora em novembro. Eles já vão para a quarta edição da conferência, e conseguem assim avançar em discussões e abrir ao público assuntos que usualmente passam longe da sociedade. Deveriam ser um exemplo para todas as cidades.
Fui muito bem recebido, tanto pelo receptivo da prefeitura quanto por amigos. Depois de um almoço no belo Passeio Público Uirá me levou para conhecer o Cuca Che Guevara, onde Paulo Amoreira é um dos coordenadores (mas não estava lá naquela tarde). O Cuca é uma estrutura enorme - com laboratórios, estúdios, piscina, teatro e tudo mais. Lembra o tipo de coisa que se imaginava fazer com as BACs, antes do começo de tudo. Tem também ares do SESC de São Paulo, oferecendo aquele ar de clube pra quem não tem acesso. O Cuca fica em um lugar fantástico, de frente para a foz de um rio. Fiquei lá pensando qual é o sentido de construir o centro de convenções de Ubatuba tão longe do mar.
Mais tarde, rumei ao Seminário da Prainha para o debate. Não tinha muita gente na plateia, e ainda não sei se reputo isso à falta de interesse das pessoas ou a problemas de divulgação mesmo. De todo modo, falei sobre um pouco do histórico recente (de 2003 a 2010) de inovação nas políticas de cultura do Brasil e das transformações do que se entende por comunicação nos últimos quinze anos. Depois enveredei por alguns assuntos que tratei mês passado no artigo sobre o Pós-digital. Também compunham a mesa Uirá (Cultura Digital - Prefeitura de Fortaleza), Paulo Amoreira (Cuca), Alcione Carolina (Minc) e Joana, da Coordenadoria de Comunicação Popular da Prefeitura. O debate foi bom. Uirá transmitiu dois trechos pelo celular: