geo

Cartografias Insurgentes

Na próxima semana rola no Rio de Janeiro o Laboratório de Cartografias Insurgentes, que propõe o desenvolvimento de ações de mapeamento articuladas com o cenário de desenvolvimento urbano no Rio - em especial as remoções e desalojamentos decorrentes das preparações para os megaeventos que a cidade vai receber nos próximos anos. Infelizmente eu não posso ir, mas vou acompanhar os desenvolvimentos.

Do alto

A Ubatuba em Revista de Julho/Agosto traz duas matérias interessantes. A primeira é sobre o projeto Ubatuba no Espaço, do professor Cândido de Moura, sobre o qual já comentei aqui. Infelizmente, só peguei a revista agora e não fiquei sabendo a tempo da realização da Semana de Astronomia Astronáutica na Escola Tancredo Neves. 

A outra matéria é de Dimitri Matoszko, contando sobre a expedição que fez com a equipe do Itamambuca Eco Resort à parte alta de Ubatuba, uma larga área da cidade na divisa com Cunha, no alto da serra. Toda a região está dentro do Parque Estadual da Serra do Mar, e conta com picos elevados. Um deles, com o número MI-2771-1, tem 1670m de altitude - contradizendo o senso comum que aponta o pico do Corcovado (1277m) como o mais alto da cidade.

Geografia Experimental

Geografia Experimental: da produção cultural à produção de espaço, por Trevor Paglen.

Instead of asking “What is art?” or “Is this art successful?” a good geographer might ask questions along the lines of “How is this space called ‘art’ produced?” In other words, what are the specific historical, economic, cultural, and discursive conjunctions that come together to form something called “art” and, moreover, to produce a space that we colloquially know as an “art world”? The geographic question is not “What is art?” but “How is art?” From a critical geographic perspective, the notion of a free-standing work of art would be seen as the fetishistic effect of a production process. Instead of approaching art from the vantage point of a consumer, a critical geographer might reframe the question of art in terms of spatial practice.

(...)

My point is that if one takes the production of space seriously, the concept applies not only to “objects” of study or criticism, but to the ways one’s own actions participate in the production of space. Geography, then, is not just a method of inquiry, but necessarily entails the production of a space of inquiry. Geographers might study the production of space, but through that study, they’re also producing space. Put simply, geographers don’t just study geography, they create geographies.

(...)