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Os céus sobre o Rio

No início de março, fui convidado pela organização do Circuito arte.mov a participar de sua programação no Rio de Janeiro: um debate na capital - após a oficina de mapeamento aéreo com Andres Burbano -, seguido no dia seguinte de uma incursão à Nuvem, hacklab rural em Visconde de Mauá - que também sediaria a mesma oficina. Eram atividades que me interessavam porque ligadas àquilo que no Labx do Festival CulturaDigital.Br eu tinha chamado de "cartografia experimental". Na época, até havíamos tentado trazer Burbano para o Labx. Ele havia participado do arte.mov em 2010, quando desafiou os organizadores locais a trabalharem "a arte de voar" como tema exploratório para alguma edição futura do evento. A programação que acompanhei no Rio estava moldada por esse desafio.

Do alto

A Ubatuba em Revista de Julho/Agosto traz duas matérias interessantes. A primeira é sobre o projeto Ubatuba no Espaço, do professor Cândido de Moura, sobre o qual já comentei aqui. Infelizmente, só peguei a revista agora e não fiquei sabendo a tempo da realização da Semana de Astronomia Astronáutica na Escola Tancredo Neves. 

A outra matéria é de Dimitri Matoszko, contando sobre a expedição que fez com a equipe do Itamambuca Eco Resort à parte alta de Ubatuba, uma larga área da cidade na divisa com Cunha, no alto da serra. Toda a região está dentro do Parque Estadual da Serra do Mar, e conta com picos elevados. Um deles, com o número MI-2771-1, tem 1670m de altitude - contradizendo o senso comum que aponta o pico do Corcovado (1277m) como o mais alto da cidade.